Diabetes e Dor Crônica: cuidar é prevenir complicações
14/11/2025
Dr. Carlos Marcelo de Barros
Dr. Carlos Marcelo de Barros
O diabetes é uma doença silenciosa, mas seus efeitos podem se tornar dolorosamente evidentes com o tempo. Um dos mais frequentes, e menos reconhecidos, é o surgimento da dor crônica, especialmente nos membros inferiores. A neuropatia diabética é uma das complicações mais comuns da doença e ocorre quando o excesso de glicose no sangue danifica os nervos periféricos, provocando sintomas como formigamento, queimação, dormência ou dor intensa, geralmente nos pés e pernas.
Essa dor, que muitas vezes começa de forma discreta, pode evoluir para um quadro debilitante, comprometendo a mobilidade e a autonomia do paciente. Em alguns casos, pequenas feridas nos pés passam despercebidas devido à perda de sensibilidade, o que aumenta o risco de infecções e complicações graves. Por isso, o monitoramento constante e o cuidado multidisciplinar são essenciais para preservar a saúde e a qualidade de vida.
Mas é importante ressaltar: sentir dor não é algo que deve ser considerado “parte do diabetes”. A dor é um sinal de que o corpo precisa de atenção. O acompanhamento com o médico especialista em dor permite identificar a origem do desconforto e aplicar terapias específicas, como bloqueios nervosos, neuromodulação, fisioterapia, ajustes de medicação e mudanças de estilo de vida. Esses cuidados ajudam a controlar a dor, proteger os nervos e prevenir a progressão da neuropatia.
Além do tratamento médico, manter a glicemia sob controle, adotar uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas adaptadas e cuidar diariamente dos pés são atitudes fundamentais. O toque atento, o olhar diário e a prevenção podem fazer toda a diferença entre um sintoma controlado e uma complicação evitável.
A mensagem é clara: cuidar da dor é cuidar do diabetes. Reconhecer os sinais precoces e buscar ajuda especializada não é apenas sobre aliviar o desconforto, mas sobre preservar o movimento, a independência e a vida.
A dor não deve ser normalizada, deve ser compreendida e tratada.
⚕ Dr. Carlos Marcelo de Barros - CRM/MG 39.448
Anestesiologia RQE 16.085 / Área de atuação em Dor RQE 42.108 / Medicina Paliativa RQE 47.014
(35) 3299-6414 / (35) 3299-6415
Essa dor, que muitas vezes começa de forma discreta, pode evoluir para um quadro debilitante, comprometendo a mobilidade e a autonomia do paciente. Em alguns casos, pequenas feridas nos pés passam despercebidas devido à perda de sensibilidade, o que aumenta o risco de infecções e complicações graves. Por isso, o monitoramento constante e o cuidado multidisciplinar são essenciais para preservar a saúde e a qualidade de vida.
Mas é importante ressaltar: sentir dor não é algo que deve ser considerado “parte do diabetes”. A dor é um sinal de que o corpo precisa de atenção. O acompanhamento com o médico especialista em dor permite identificar a origem do desconforto e aplicar terapias específicas, como bloqueios nervosos, neuromodulação, fisioterapia, ajustes de medicação e mudanças de estilo de vida. Esses cuidados ajudam a controlar a dor, proteger os nervos e prevenir a progressão da neuropatia.
Além do tratamento médico, manter a glicemia sob controle, adotar uma alimentação equilibrada, praticar atividades físicas adaptadas e cuidar diariamente dos pés são atitudes fundamentais. O toque atento, o olhar diário e a prevenção podem fazer toda a diferença entre um sintoma controlado e uma complicação evitável.
A mensagem é clara: cuidar da dor é cuidar do diabetes. Reconhecer os sinais precoces e buscar ajuda especializada não é apenas sobre aliviar o desconforto, mas sobre preservar o movimento, a independência e a vida.
A dor não deve ser normalizada, deve ser compreendida e tratada.
⚕ Dr. Carlos Marcelo de Barros - CRM/MG 39.448
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